Friday, August 11, 2006

Sarcasmo da maquina publica

Ao retirar minha carteira do trabalho a senhorinha disse ao final desconsolada.


- Meu filho, boa sorte.

Wednesday, August 09, 2006

humaninhos na maquina paulista

dão caldo nutritivo e churrasco grego

Década de 50 e nostalgia

Assistindo à nova descoberta,

A mulherzinha aprecia um comercial mudo.

o marido brutal dorme ao som de vapores
O vermelho do sol cobria firmimente as casas operarias.

os braços e punhos agora relaxados.

um entre eles, cortado.
De tolisse e barrigua cheia mascava um palitinho.


a garçonete cansada de ser bolinada, solta o cabelo

a grande depressão em seu auge e bom tom
Na secura e amargor do cotidiano dilacerante

Alguns folhetos a voar livremente entre os carros futuristas e avenidas molhadas
pela chuva maquinal que caiste ontem
eram apenas propagandas anarquicas









( uma escrito revisitado, de tempos de outrora)

Monday, August 07, 2006

PAgou-lhe com a promessa do melhor oral da casa

Momentos de sussuros à luz roxa, era suja e desdentada.
De levinho, ele corta a bochecha esquerda, dela.


- Ui Ui Ui, amor!


O conhaque acabou, sobrou mutilação em um quarto de puteiro qualquer
Cadete Galactico encontra o arqui-rival Tenete Interestelar, agora cobrador de onibus.


- Não Pagarei a passagem!

- Pois não pague

- Descerei fora do ponto!

- Pois desça


Esquece-se de que não sabe mais voar, esborracha-se no chão molhado.

A senhora suspira profundo de alivio
Proclama sussurando à esposa franzina:

- Hoje eu acordei artistico!

Fazem sexo meia-boca, ela resignada vira-se e olha o abajur quebrado.

O som do vento fazia tilintar os caquinhos
Acorda meio aos tropeços e proclama susurrando à mulher franzina:

- Hoje eu acordei artistico.

Fazem um sexo bem meia-boca ela vira-se novamente, o abajur quebrado tilinta ao som do vento
Em um cantinho da fabriqueta, o gato gordo ronronoa baixinho.


O patrão, impotente, despede 3 negrinhos

Sunday, August 06, 2006

Saido de um amor tórrido e infortuito ao final, jurou a sim mesma:

- Jamais me envolverei com homem algum.

Rouba uma balinha de canela de sua mãe obesa.


- Vagabunda!


- Senta-se defronte ao jardim de perolas e ali adormece
Ex-astro de cinema infantil, com aposentadoria satisfatória e fama mediana.


- Sou seu maior fã no munnnndo todo!

- Ahn ahn garoto, obrigado. Barba rala, mal- hálito, pinguço.

Tenente galático, tempos de outrora, tudo era diferente.

- E agora o senho é meu pra sempre, pra sempre! Menino gordinho, franjinha, mimadinho,

- Cai fora guri!

- Senhor Osmar? Engravatado, aros redondos, voz estrondosa.

- Sim, sim, eu mesmo.

- De acordo com os termos legais e judiciais aqui descritos nas linhas 3 a 5, o personagem " Tenente Galatico" pertence a Caio de Almeida Prado.

- O senhor sera sempre meu, e de mais ninguem!
A mulher elétrica atropela o velho autômato


Em um segundo, pai e filha num ambiente futurista qualquer.